A
RELIGIÃO E O SÓCIO
FELIPE KEVIN RAMOS DA SILVA
(ALUNO GRADUANDO EM GEOGRAFIA\ UEPA)
Desde o início o ser homem busca a explicação para o seu existir, os
mitos, as explicações baseadas em fundamentos naturais, seriam os primeiros
pressupostos para a existência do homem. Contudo para muitos, essas não seriam
a melhor explicação do surgimento do homem, mas por fim, são fontes de verdade
que devem ter seus merecidos respeito, são pensamentos que buscam a verdade, baseados
na racionalidade, devem ter um respeito de uma religião.
As explicações dos “por que estou aqui”, “para onde vou”, são perguntas
que perseguem os pensamentos desde o inicio da racionalidade, por isso as
explicações cosmológicas, metafísicas, ontológicas, seriam necessárias ou ate
mesmo, menos absurdas para a tentativa dos “por que”. As religiões são
importantíssimas nesse processo de aprendizagem de quem nos somos, pois ela
acarreta fundamentos metafísicos, na tentativa de explicar o que somos de verdade,
na tentativa de explicar nossas atitudes, contudo, teria então o meio sócio (sociedade) ter alguma coisa haver com esse
processo de formação do individua homem enquanto sua moral, seus costumes, suas
crenças¿
A resposta seria que sim. A sociedade tem influencias significativas no
psique humano, pois o mesmo é influenciado
constantemente.Todos sofremos influencia do meio externo, a religião é um
recurso de influenciador também, pois cada uma que seja, tem sua exatidão da
existência do “eu”.Mas
de uma forma contraditória, a religião peca, peca no sentido em que a mesma
somente busca que o homem não seja homem, que o ser homem seja uma espécie de
criatura livre de pecados, de erros, que busque sempre a perfeição e que nela
permaneça, a religião é fundamental, mas incompleta, pois ela exclui o homem
dele mesmo na tentativa de torna-lo livre de si próprio. Na tentativa de torna
o homem livre do próprio homem ela o exclui que ele é homem, e constantemente é
influenciado por questões sociais, a religião é falha enquanto na sua tentativa
de perfeição pensa no homem como um ser sem influenciais e esquece que para que
se chegue em algo é necessário seguir seu caminho oposto, não se pode ter algo
sem ter aquilo que não se pode ter.
Encaminho meus pensamentos e digo novamente ‘que toda e qualquer
religião é falha quando na tentativa de perfeição do homem.’
- SILVA, Felipe Kevin R. A Religião e o Sócio. 2012.

No fim da vida, depois de condenado à morte, os seus amigos arquitectaram a sua fuga. Todos, incluindo os próprios juízes, a teriam aceite complacentemente. Mas Sócrates respondeu a Críton: "Os Atenienses condenaram-me legalmente, após um processo justo, por isso também é justo que eu seja fiel às suas leis e ao seu julgamento, não fugindo" (Wolff, 1985, p.25). Nunca saberemos o que esteve por trás destas palavras de Sócrates. Mas ao escolher morrer em vez de fugir de Atenas, Sócrates provou pela sua opção de escolha que a sua verdade podia ser posta à prova pela acção que tomou. Fugir implicava fazer uma acção injusta. Por sua vez esta acção implicaria falta de justiça que, no seu entender, implicava falta de conhecimento. Estas implicações recíprocas, ou de equivalência, não se harmonizavam, de forma nenhuma, com o que Sócrates tinha defendido durante toda a sua vida: não se pode ser justo sem se ter conhecimento e só o ignorante pode ser mau ou agir mal.